Correr?
Técnica Reconstrução Músculo Articular ajuda a melhorar problemas relacionados à coluna
No decorrer do processo de envelhecimento acontece uma perda natural de força muscular, sendo mais rápida a partir dos 65 anos de idade, especialmente em quem não pratica atividades físicas regularmente. Por causa da dor, muitas vezes constante, alguns idosos se automedicam e acabam não praticando atividades físicas por acharem que não podem. O declínio da força muscular – aproximadamente entre 12% a 15% por década – somado à falta de condicionamento físico traz sérias consequências à autonomia funcional dos idosos, reduzindo sua capacidade de realizar atividades da vida diária e influenciando diretamente na sua qualidade de vida.
“A diminuição de força e de resistência muscular têm contribuído significativamente para o acréscimo e aceleração dos processos degenerativos da coluna vertebral em idosos, como: artrose, hérnia de disco, protusão discal, etc. No entanto, temos observado em nossos pacientes, principalmente os que estão na fase final do tratamento de Reconstrução Músculo - Articular da Coluna Vertebral - RMA, uma dupla satisfação: melhoria da dor com o fortalecimento muscular específico na musculação e uma percepção de aumento de força e de independência para as atividades da vida diária”, explica Helder Montenegro, fisioterapeuta e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.
Segundo estudos, a musculação tem sido utilizada como uma das intervenções mais eficientes para o aumento da força muscular. Fiatarone et al (1994) através de análise por tomografia computadorizada encontraram, após 10 semanas de treino de força em idosos debilitados e com idade acima de 70 anos, aumento médio da força em cerca de 114% nos membros inferiores.
“Se o idoso tem uma dor que não é incapacitante, ele deve tratá-la e iniciar uma atividade física bem orientada. Isso vai ao encontro de diversos estudos que afirmam: com tratamento adequado e exercícios físicos regulares, a população irá envelhecer com maior qualidade de vida e sem dores na coluna”, afirma o fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.
Tratamento convencional combinado com exercícios
O primeiro passo para quem busca colocar a coluna em ordem é fazer uma boa avaliação, identificando as causas da dor. São feitos testes ortopédicos e fisioterapêuticos específicos, de mobilidade, de força, de alongamento muscular e do sistema nervoso para saber qual é a situação clínica do paciente. Com o quadro definido, o tratamento é iniciado.
A Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral - RMA Vertebral une o trabalho da fisioterapia manual com a tecnologia das mesas de tração e descompressão e do Stabilizer - equipamento que condiciona o paciente a usar o músculo transverso do abdômen, e exercícios de musculação. A união de todos esses fatores permite que o paciente não tenha mais dor e inicie um trabalho focado no fortalecimento dos músculos posturais.
“A Hérnia de Disco, por exemplo, atinge cerca de 5,4 milhões de pessoas no Brasil segundo dados do IBGE. No entanto, muitos ainda têm dúvidas em relação ao melhor tipo de tratamento, mesmo com dados indicando que apenas 5% das hérnias precisam de cirurgia. Se as pessoas começarem a se preocupar antes da melhor idade e fizerem tratamento preventivos, provavelmente, os processos degenerativos da coluna serão menores”, completa Helder Montenegro.
Como afastar a preguiça dos treinos
Ninguém precisa amar de paixão ir para academia.
Quando a turma é muito numerosa e o professor não pode dedicar muito tempo para cada um, fica mais fácil passar despercebido e "matar o treino". "A metodologia da academia para esse perfil de aluno deve ser semelhante a de um personal trainer. O treinamento deve ser checado com o aluno e adequado de acordo com as necessidades dele a cada dia".
Chega para lá no tédio
2. Convoque um parceiro de treino para que um incentive o outro;
3. Estipule uma meta possível de ser atingida para não gerar grandes expectativas e acabar frustrado;
4. Se você malha depois do trabalho, não passe em casa, vá direto para a academia;5. Procure uma academia que ofereça um atendimento personalizado e que priorize o comprometimento com os alunos.
Frio e poluição traz riscos a quem se exercita em ruas de tráfego intenso
Os poluentes também comprometem o rendimento. Foi o que mostrou uma pesquisa conduzida pelo professor de fisiologia da Unifesp Raul Santo. Ele levou 25 bombeiros saudáveis, não fumantes e que faziam exercícios regularmente a um teste físico nos municípios de Bertioga e Cubatão. O resultado foram uma frequência cardíaca mais elevada e um aumento maior da pressão arterial após a prova realizada em Cubatão, cidade com altos níveis de contaminação do ar, em comparação com o registrado em Bertioga. "A poluição exige uma sobrecarga do organismo", diz Santo. "Gasta-se muito mais energia para realizar o mesmo trabalho." Para a analista financeira Meire Mombeli, que costuma correr no canteiro central da Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo, na Zona Leste, o ar fica um pouco melhor pela manhã, quando há menos carros na via. "Mas, mesmo que eu tenha de me exercitar no fim da tarde, acho mais interessante do que ir para a academia", conta. "Correr na esteira é muito monótono."
Há quem desista de se exercitar nas ruas por causa da qualidade do ar. A estudante Caroline Aburaya trocou as avenidas do Butantã pelo Parque Villa-Lobos depois de ficar com a garganta irritada. "É muito mais estimulante, dá para sentir o cheiro da vegetação", afirma. Em áreas verdes, a situação não é animadora. Um estudo da engenheira florestal Ana Paula Garcia Martins, doutoranda do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que cascas de árvores situadas nas bordas dos parques Ibirapuera, Aclimação, Luz, Previdência e Trianon apresentam três vezes mais concentração de ferro, zinco, enxofre e cobre que as da vegetação localizada no centro desses mesmos lugares. "Como as pistas de corrida normalmente ficam próximas às áreas externas, as pessoas acabam respirando ar contaminado como quem está do lado de fora", diz Ana Paula. É importante frisar que ninguém precisa deixar de fazer exercícios em ruas e parques por causa desses problemas. "A 150 metros de grandes avenidas, o ar já apresenta uma melhora considerável", afirma o médico Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da USP.
Conheça as diferenças dos métodos de treinamento. Fartleck e Intervalado

Normalmente dividimos o Fartlek em três tipos de treinamento:
- Fartlek original: O corredor define as distâncias e o ritmo de corrida de acordo com sua disposição no momento. Deve ser realizado com variação de terreno: subidas, descidas, retas, grama, terra, asfalto, areia etc;
- Fartlek dirigido: As variações de distância e ritmo são orientadas e controladas pelo treinador. Atualmente, ótimos treinos neste método são utilizados na esteira, o que possibilita maior controle de velocidade, duração, inclinação e declinação.
- Fartlek especial: Há uma variação de corridas de diferentes distâncias, ritmos e duração, além de acrescentar exercícios educativos e saltos.
O treinamento intervalado é um método de treino caracterizado por períodos de estímulos e períodos de recuperação parcial. Diferentemente do fartlek, esse método requer total controle dos seus componentes de controle da carga, ou seja, a duração, a distância, a densidade entre esforço e recuperação, a freqüência semanal e a intensidade devem ser todos controlados metodicamente e orientados pelo treinador.
Tanto o fartlek quanto o intervalado podem ser praticados em uma mesma rotina de treinamento, porém, é importante ressaltar que deve haver um intervalo entre ambos, com uma certa distância, incluindo também o descanso”.
Vantagens e Desvantagens
Desvantagem:
Desvantagens:
Correr ou Caminhar?
Quanto ao rítmo, ele é individual ! Caminhar muito devagar pode não observar retorno, pois a perda calórica, tanto quanto a obtenção dos benefícios da atividade aeróbia, é determinada pela intensidade (dificuldade) do exercício. Evite a caminhadas do tipo vendo vitrine de lojas. Deve sentir um discreto cansaço.
O ato de Correr é tão eficiente quanto a caminhada para a perda de peso, embora o resultado seja conseguido com maior rapidez . Observa-se uma relativa melhora na capacidade aeróbica dos praticantes, além da queima calórica ser superior. Qualquer pessoa normal, pode iniciar um programa da mesma forma que a caminhada, porém, um alerta: se a pessoa estiver acima do peso, ou possuir lesões articulares que possam piorar com o impacto, não é aconselhável a prática da corrida de imediato. Se tiver complicações cardíacas deve ser monitorado por um profissional competente.
É importante que o indivíduo faça antes de iniciar a prática destas atividades, uma avaliação geral da saúde com um médico. Do mesmo modo, é importante que se faça um bom aquecimento, alongando os músculos antes de serem exercitados.
Para correr, comece em rítmo lento e vá aumentando gradativamente até estabelecer o ritmo desejado e quando for terminar sua corrida vá diminuindo a velocidade da passada para que o corpo possa ir gradualmente entrando no estado de equilíbrio basal. Nunca pare bruscamente sua corrida. Em seguida faça os alongamentos finais.
Lêmbre-se de Monitorar sua Frequência Cardíaca, antes, durante e após para verificar se o exercício não está sendo estressante ou muito fácil para você. Caso a corrida esteja elevando, demasiadamente, sua frequência cardíaca, volte a caminhar a fim de adquirir um condicionamento necessário para a prática da Corrida.
O que é Power Plate?

Veja vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=iQe1-q8BaVo
Como Medir sua Pulsação e Calcular a Zona Alvo de Treinamento
Segundo McARDLE et al(1997)," a capacidade aeróbica melhorará se o exercício for de intensidade suficiente para fazer aumentar a frequência cardíaca até pelo menos 70% da FCM". Apesar dos indivíduos pensarem que quanto mais intenso for o exercício melhor será para aprimorar o condicionamento, a idéia é falsa , pois, há um limiar onde o indivíduo não obterá ganhos adicionais. Por isso estabelece-se uma Zona Alvo de Treinamento com valores mínimos e máximos para melhor aproveitamento tanto cardíaco como no condicionamento físico geral , de acordo com a idade do indivíduo.
Frequência Cardíaca Máxima (FCM) = 220 - idade da pessoa (Karvonen e col., 1957) - margem de abrangência (desvio padrão)+ ou - 10 até 25 anos e a partir de 25 permite-se uma abrangência maior de + ou - 12. Exemplo: FCM =200, abrangência de 210 limite superior e 190 limite inferior . *Conclusão= FCM pode oscilar de 190 a 210.
- Frequência Cardíaca de Reserva = FCM - FC Repouso
Segundo João Carlos Bouzas Marins, fisiologista do Laboratório de Performance Humana da Universidade Federal de Viçosa, MG, a Freqüência Cardíaca Máxima (FCM) não depende apenas da idade, mas também do sexo e o tipo de exercício. Dr. Nabil Ghorayeb, responsável pelo setor de Esporte da Sociedade Brasileira de Cardiologia, “a fórmula antiga traz riscos à saúde e estas novas são mais precisas”. Mas ele lembra que o exame ergoespirométrico ainda é a melhor forma para determinar o limite cardíaco.
Obs:FC repouso: Em repouso, conte os batimentos cardíacos de 1 minuto. Percentual de trabalho: Para queimar gordura, use 0,5 ou 0,65. Para a capacidade cardiorespiratória, use o valor 0,75.
Zona Alvo de Treinamento (Karvonen e col., 1957),o indivíduo deve procurar controlar seus batimentos entre a faixa mínima e máxima durante o exercício
FCM x 0,60 = frequência cardíaca mínima
FCM x 0,70 = frequência ideal na atividade aeróbica
FCM x 0,85 = frequência cardíaca máxima
FCT = [FCM - FCR (FCM - FC Repouso)] x INTENSIDADE (40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 85%,90% ou 95% de acordo
Dor do dia seguinte
A "dor do dia seguinte" não tem nenhuma relação com o ácido láctico, este só provoca a dor aguda durante o exercício ou imediatamente após. Isso é muito comum quando iniciamos ou reiniciamos a prática aos exercícios físicos. Muitos estudos explicam a dor do dia seguinte, mas a conclusão mais coerente do porque isso ocorre é que a dor do dia seguinte se trata de micro-lesões. Quando nossos músculos se contraem e relaxam na realização do exercício físico, há um esforço da estrutura. Se este esforço for muito maior do que aquele ao qual o corpo está acostumado, ocorrem pequenos traumatismos que provocam dor. Isso é comum caso o esforço não seja exagerado. O que deve ser observado nesses casos é que seja suspensa ou reduzida a prática dos exercícios até que a situação se normalize. Todo treinamento deve levar em conta a condição física de cada um, devemos respeitar o processo gradual do corpo. O que é importante é saber dosar a intensidade, separando o esforço benéfico do indesejável. Muitas pessoas acham que um bom treinamento físico é aquele que faz o praticante sentir a dor do dia seguinte. ERRADO ... Exercício bom é aquele que satisfaz o praticante e não prejudica a sua saúde.
A importância da recuperação

Musculação para corredores

Hoje um trabalho de musculação complementar tem como objetivo a melhora da estabilidade articular, redução no desequilíbrio de forças nos grupos musculares, aumento de força e resistência muscular, auxiliando na prevenção de lesões e melhora da performance. Ganhando força melhora-se a potência e agilidade, além de correr mais gastando menos energia.
Durante os treinos de corrida e competições de longa duração, por ter característica aeróbia, faz com que o corpo metabolize a massa magra, ou seja, a mesma é utilizada como fonte de energia. Aqui a musculação entra com outro objetivo importante, preservar massa magra e promover uma recuperação mais rápida para as novas sessões de treino. O objetivo da musculação para corredores NÃO é se transformar em um Arnold Schwarzenegger.
A musculação é importante principalmente na fase de base, quando o corpo está aprendendo a combinar força com potência. Existem vários métodos de treinamento e o nível de esforço varia de corredor para corredor, portanto sempre que possível busque a supervisão de um profissional qualificado. Corra mas com cautela .